20 novembro 2008

Pink Floyd-Wish You Were Here (live)

16 junho 2008

Tudo outra vez

Pois é, 2008 chegou e demorou um pouco mas decidi.

NOVO BLOG

http://disparatada.wordpress.com

28 dezembro 2007

2007 e o fim

um dos primeiros posts deste blog foi uma retrospectiva de 2006... 2007 era um ano que prometia depois de um 2006 tão cheio de novidades e felicidades. 2007 prometeu e cumpriu. Eita ano! De altos e baixos teve de tudo, e contrariando a teoria da relatividade que diz que quanto mais velho você fica mais rápido passam os anos, 2007 foi tão cheio que parece que não tem fim (de fato, não acabou ainda). O ano que se arrasta.
2007 foi o ano dos sonhos sonhados mas planos não cumpridos. O ano dos imprevistos, das surpresas, do inconveniente, do sacode, socorro! 2007 foi um ano tão feliz quanto infeliz. A definição da dualidade dos sentimentos. E é por aprender com este ano que eu resolvi não esperar 2008, realizá-lo, sonhá-lo, mas não planejá-lo, pensá-lo, nada. 2008 que seja.

Tavez o único pensamento de 2008 seja acabar com este espacinho do qual ninguém, provavelmente nem eu, vamos sentir falta. não por nada,mas fui revisar e o espaço é tão melancólico que me deu coisa. sei que o problema é de quem o escreve, mas dizem que o meio pode influenciar o ser, então quem sabe mudar ou simplesmente acabar com o meio. mas, pensando bem, deixa essa decisão pra 2008. se é que 2008 chega um dia!

11 dezembro 2007

do fim do medo

eu sempre tive, ou pelo menos há seis anos tinha, um enorme medo. de fato, se alguém me perguntasse meu maior medo, eu responderia um: medo da morte do pai. e por fim, no último mês esse medo tão temível tomou data, forma, cor, tamanho, rosto, evento. o medo tão temível teve fim, porque virou verdade. ao contrario porém do que se possa pensar, o fim do medo não traz alívio. o que sobra no fim do medo? um vazio enorme que rapidamente o seu ser se ocupa em ocupar. ocupar com outro medo, que esse espaço estava destinado a isso mesmo e não se pode, na biologia concreta das células do ser, mudar o seu fim. um medo maior que resulta do crescimento de um medo já existente e eu acredito que seja comum a todo ser humano: o temível fracasso (o medo do fracasso, na minha opinião só acaba quando se morre, porque mesmo fracassados podemos fracassar mais). e o temível medo do fracasso cresce com a verdade do fim do outro medo. não há mais resgate, conselho, socorro, não há porto seguro, meu pai não pode ser meu salva vidas do lado da morte. a única esparança a agarrar-me é que sua vida, já vivida, seja capaz de salvar-me.

13 novembro 2007

"Si no puedes tener la razón y la fuerza, escoge siempre la razón y deja que el enemigo tenga la fuerza. En muchos combates puede la fuerza obtener la victoria, pero en la lucha toda sólo la razón vence. El poderoso nunca podrá sacar razón de su fuerza, pero nosotros siempre podremos obtener fuerza de la razón."

Viejo Antonio a Subcomandante Marcos en las selvas del Suroeste Mexicano. EZLN.
En el capítulo "7 piezas del rompecabezas mundial" del libro Mundo global ¿Guerra Global?.

Nenhum sistema é a prova de seres humanos

Quanto mais leio e re-leio sobre a glolbalização, o desenvolvimento, os novos (?) socialismos, a esquerda (?) do século 21, os movimentos sociais, o terceiro setor, as elites e as classes operárias, os movimentos étnicos, enfim, quanto mais leio, mais chego a conclusão de que nenhum sistema é a prova de seres humanos e que toda boa iniciativa será corrompida. Frente a isso penso que o problema do mundo é um problema simples de valores e que só será resolvido quando provemos que o ser humano é capaz de mudar. E essa é a parte difícil, por um motivo simples, não me lembro de época no mundo em que a ganancia e o ter poder (que já foi ter terra, ter meios de produção e agora é ter dinheiro aplicado em capital financeiro) não justificassem qualquer tipo de ação. Por certo a idéia de progresso linear acompanhado do passar do tempo veio abaixo, ou vai dizer que o ser humano evoluiu desde a idade média. Não estou falando de tecnologia ou ciência, estou falando do ser humano. Nunca houve tanta pobreza, tanta concentração de riqueza, tantos mortos de fome e tantas guerras (escondidas baixo nomes mais bonitos ou não). O subcomandante Marcos (por favor, Zapata vive) chama o neoliberalismo de IV Guerra Mundial (a Fria foi a terceira) e deve ter razão, porque a nova ordem mundial traz velhos resultados, resumidamente, mortos e semi mortos.

Frente a toda essa crise de crença na humanidade (digamos em um ambito macro) e uma crise existencial profunda (quem não a teria frente a quadro tão catastrófico) resolvi provar para mim mesma que SIM o ser humano pode mudar e que a consciencia não é a sua condenação à infelicidade se não que a maior arma para transformação (salve Paulo Freire). Por isso me propuz pequenos e simples atos de mudança (começados pelo grande ato de abandono de uma vida rs) e se consigo me manter firme neles acreditarei que o ser humano consciente pode mudar, por isso, deixo aqui uma lista importante:

1) Consciente da minha probabilidade genética à diabete e fazendo um grande esforço já que não exista nada no mundo como um chocolate, prometo a mim mesma comer doces apenas de fim de semana (era uma prática diária) e em quantidades aceitaveis (o que significa não comer toda a lata de leite condensado transformada em brigadeiro entre o sábado e o domingo).

2) Contra o capitalismo neoliberal transnacional, a celulite e a gordura localizada (e em épocas de globalização, porque não falar também da gordura globalizada) parei de tomar refrigerantes e especialmente COCA COLA. Também pararei de comer no Mc Donalds e
no Burger King (mas o hamburguer seguirá sendo parte da exceção da minha dieta).

3) Consciente de que a linguística também é forma de dominação e colonialização do pensamento utilizarei cada vez menos palavras em inglês no meu vocabulário. O primeiro passo, deixei de ser mercadóloga (já ía escrever marketeira).

4) Não pararei de roer unha! Se você não acha que isso é um ato de resistencia entenda que as unhas compridas são um símbolo da sexualidade feminina, ou seja, uma questão de genero e machismo, pelo qual eu resistirei, sem perder a minha identidade glocal, fragmentada e pós moderna.

5) Porque alguma resposta estará no sagrado, meditarei pelo menos 3 vezes por semana.

6) Aguardo sugestões ainda que não existam leitores (porque ter esperança também é resistir).